imagem retirada da internet
Mamadeiras, chupetas e badulaques
Não espere que seu filho cresça e diga que não quer mais a chupeta, é preciso que os pais tomem a decisão no momento certo.
A sucção é um reflexo, presente na vida do bebê desde sua vida intrauterina e é uma etapa que precede a mastigação.
A chupeta é um objeto transicional que permite ao bebê realizar esse movimento quando não está sendo amamentado e suprir sua necessidade psicoemocional, que muitas vezes não é plenamente satisfeita enquanto amamentado.
Mas, há que se tomar muito cuidado com o tempo em que o bebê passa com a chupeta, pois seu uso excessivo pode causar problemas anatômicos, ortodônticos, respiratórios e no desenvolvimento da linguagem. A criança ainda fica apática, passiva e não participa das atividades. Quando o bebê adormece, procure tirá-la.
Quando o bebê demonstra o hábito de sugar o dedo recomenda-se tentar trocar pela chupeta, pois com dedos “sempre a postos”, será muito mais difícil conseguir que a criança deixe esse comportamento de lado.
Por volta dos dois anos de idade essa necessidade não existe mais. A criança que permanece com a chupeta após essa fase não está mais suprindo uma necessidade de sucção e sim mantendo um subterfúgio para continuar com o comportamento que na verdade é prazeroso.
Todos sabem da importância do aleitamento materno, mas por motivos diversos alguns bebês necessitam fazer uso da mamadeira antes disso.
O uso da mamadeira pode deixar a musculatura facial flácida, pois o bebê não necessita de muito esforço para sugar. Pode ainda ter mais gases pois a criança “engole” mais ar. Por isso, seu uso também deve ser descontinuado o quanto antes fazendo a transição para um copinho.
A maior dificuldade em abandonar o uso da chupeta e da mamadeira é que geralmente elas vêm relacionadas com algum badulaque (os famosos objetos transicionais): bichinhos, paninhos, travesseiros, etc. Eles são os “pais” quando ausentes e por isso tão importantes ao ponto de não se separarem nem para que o objeto seja lavado, pois tem seu cheiro e é único e especial.
E agora vem a notícia difícil. Sim papai e mamãe o processo de retirada desses objetos tem de iniciar por uma ação de vocês. Quanto mais tarde isso ocorrer, maior será a dependência física e emocional da criança em relação a esses objetos.
Não espere que seu filho chegue um dia e lhes diga: “Mamãe, papai, preciso parar de chupar chupeta, ou não quero mais mamadeira”. Certamente essa atitude terá de partir do adulto, concordam? Então, como fazer?
Podemos negociar a troca deles por algo que a criança queira muito: um brinquedo, um passeio, programa diferente, ou ainda melhor: um momento de carinho da mamãe ou papai, um cafuné...
Ao procederem com a retirada, não esmoreçam. Não se deixem cair em tentação para devolvê-los ao primeiro pedido de seu filho. A troca deve ser definitiva. Livre-se das chupetas e das mamadeiras. Não deixe aquela guardadinha no armário. A tentação será grande em pegá-la na primeira recaída.
Talvez tenham uma ou duas semanas difíceis, mal dormidas, mas só assim será possível extinguir o uso desses apetrechos.
Lembrem-se: apatia, acomodação, indiferença e conivência não são os caminhos certos para fazer nossos filhos felizes e saudáveis.
Para ver a reportagem completa é só clicar em: http://guiadobebe.uol.com.br/mamadeiras-chupetas-e-badulaques/
Minha observação: Gostei muito dessa reportagem porque tem se tornado muito mais comum encontrar crianças com 4,5,6 anos ou mais ainda usando chupetas. É nítido como elas realmente não se desenvolvem com mais facilidade e continuam com comportamentos de bebes!
Com as crianças sempre devemos e podemos trabalhar de forma lúdica, isto é usando a imaginação, situações, brinquedos lugares e etc.. para fazer com que a brincadeira, história e mais uma vez as situações se tornem mais divertidas para as crianças porque afinal, elas são as crianças, certo?
No site da reportagem você encontrará uma sugestão da pedagoga para aproveitar a Páscoa ou o Natal como aliado, pois bem, é sobre isso que gostaria de comentar principalmente.
Por uma questão de opinião e princípios cristãos eu não recomendo usar coelhinhos da Pascoa e Papai Noel (por tirar literalmente o foco do que cada data significa) e outros personagens para dizer as crianças que eles vieram buscar ou trocar aquilo que a criança precisa abandonar, como chupeta, mamadeira ou qualquer outra coisa. Acho muito mais válido e leva a criança ao seu amadureciemento normal trocar com ela a chupeta, mamadeira, paninho, ursinho ou qualquer outra coisa dizendo que ela está crescendo e por estar ficando forte e maior ela ganhará algo para a sua idade. Você pode preparar ela para essa situação como fazemos quando vamos fazer um aniversário para ela, falar sobre a próxima viagem ou passeio ou qualquer outra situação que você sabe que seu filho fica na expectativa. Tente e você verá como seus filhos desejam crescer e segundo a idade de cada um amadurecer naturalmente.
Espero que tenham gostado! Não deixem de comentar!
Tamara : )
Nenhum comentário:
Postar um comentário